quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Arrumando as malas

Roupas na cama, presentes no sofá, itunes ligado, mala aberta... O caos tá virando ordem.
Yeap, estou arrumando as malas.

Eu gosto dessa parte das viagens. Tanto na ida quanto na volta.
Na ida, há muita expectativa. Na volta, saudade.

Para mim, um momento isento dos problemas do cotidiano.
Afinal, o maior problema é arrumar a mala.
Simples, não?

domingo, 31 de janeiro de 2010

Lima, 27º dia


Fun fact #2
O chá de coca não é ruim. Eu gostei de como eles vendem o produto. vNa caixa, dizem que é bom para mal-estar, diarréia, ajuda na digestão e melhora a circulação. Se metade disso for verdade, já vale a pena começar o dia com uma dose... hm... com uma xícara de (chá) de coca.



Fun fact #3
No cinema, o pessoal que vende pipoca e afins não fica somente atrás do balcão. Posso comprar minha entrada, sentar na cadeira, levantar o braço, pedir um refrigerante e uma pipoca que eles trazem tudo até o meu assento. Basta entregar uma quantidade suficiente de dinheiro para os produtos que eles pegam e trazem tudo, inclusive o troco (claro). Muito legal!
Quando o filme começa, todos vão embora.

Curiosidade #5
Esse vai pras curiosidades porque eu não achei o ocorrido muito "fun".
Fui à "praia". Entre aspas porque a praia é um monte de pedregulho entre o asfalto e o gelado Pacífico.
De todo modo, sentei perto da água para observar a paisagem.
Quando olho pro lado, tem um baita pelicano abrindo as asas perto de mim.
Tomei um susto da porra.
Bom, a curiosidade é que o movimento de aves por aqui é bem intenso.



Curiosidade #6
A cidade sagrada de Machu Pichu não poderá ser visitada por algum tempo.
Estima-se uma perda de 1 milhão de dólares por dia.
Foda pro pessoal de Cuzco e proximidades.
O turismo sustenta essas regiões.


Curiosidade #7
No Brasil, comprei um guia sobre o Peru que dizia que o Marriott (35 andares) era o prédio mais alto daqui. Bom, o guia é de 2008. Ontem, visitei o prédio mais alto (28 andares). Fica em San Isidro. No ponto mais alto da cidade, nada atrapalha a bela vista panorâmica da cidade.

Curiosidade #8
San Isidro é o bairro mais nobre daqui. Dentre outros, há excelentes opções de restaurantes, muitas lojas de grifes famosas e muito verde. O clube do golfe, por exemplo, fica na zona central de San Isidro. O maiores prédios residenciais ficam neste bairro. Os condomínios, de modo geral, são bem luxuosos. Há academia, piscina, áreas comunais para as condôminos, etc.
O que chamou minha atenção foi o estilo dos prédios. Eles são pouco convencionais. Cada andar tem uma estrutura diferente. Além disso, eles se amarram num puxadinho. Muitas vezes, há um cômodo no meio do prédio que é uma extensão do andar, mas que não tem apoio construído do solo (colunas ou vigas). Eu não dormiria num cômodo desses. rs.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Curiosidades, fun facts e outros

Fun fact #1
Por aqui, sou quase o pé grande. No Brasil, 1.80 já virou uma normalidade. As novas gerações são bem altas. Por aqui, poderia entrar na seleção de basquete.

Curiosidade #3
A coca-cola daqui tem um gosto muito esquisito.
Tô só no sprite e na pepsi.

Curiosidade #4
Vou experimentar o chá de coca agora.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ponto pra mamãe

Minha mãe me fez trazer agulha e linha.
Eu achava desnecessário.

Mas... 2 botões caíram.

Costurei. Não ficou aquela maravilha, mas estão firmes.

Conclusão: levem agulha e linha para suas viagens, meninos e meninas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Curiosidade #1

Quanto um candango que se locomove de carro deve andar por dia?
Uns 800 metros? Talvez, 1 km.
Vamos pensar: o negócio é levantar, se arrumar, entrar no carro, ir ao trabalho, voltar do trabalho e dormir.
Mesmo que haja uma saída pro almoço e/ou uma saída noturna, a caminhada não deve passar de 1 km.

Agora, vamos à pergunta: o que acontece com esse candango quando ele passa a caminhar algo entre 7 e 11 km por dia (usei o google earth para estimar)?
Eu tenho a resposta.

Minhas pernas estão na miséria. Tô com uma dor muscular que não passa por nada.
Os pés incham e o tornozelo também dói um pouco.

Falta de costume é fogo. O duro é que, quando estiver acostumado, voltarei pros 700/800 metros de um candango ordinário.
Bom, hora de caminhar mais um pouco.
Por aqui, isso pode ser feito com bastante tranquilidade a qualquer hora.

Conheci San Isidro, o outro bairro badalado daqui.
Fui andando, claro.
Bem bonito. Bastam 5 minutos pra perceber que é o bairro mais nobre da cidade.
A Avenida Conquistadores está para San Isidro como a Oscar Freire está para os Jardins Paulistas.
Tá, a comparação pode ser um pouco desproporcional, mas funciona.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Entre caminhadas e pimenta

Quase todos os pratos locais levam pimenta.
E nem rola uma descrição no cardápio.
Galera trata como se fosse óleo vegetal.
Ou seja, nada de avisar.
Dá-lhe coca light ou cerveja.
Por enquanto, tem sido o jeito.

Tomei o tal do pisco. Pisco sour na verdade. Gostosinho.
A galera não é muito fã de cerveja por aqui.
O negócio é pisco mesmo. Pedi uma cerveja e a moça perguntou se eu queria gelada.
WTF?, pensei. Galera serve cerveja quente, cara. De lascar.

As caminhadas noturnas têm sido gratificantes.
O local é bem tranquilo. Orla, parques, praças, todos cheios de gente, bem iluminados e disponíveis à noite.

Comprei chá de coca. Fica pra um outro relato.
Hora de decidir se Mancora, Cuzco e Machu Pichu farão parte da programação.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Lima - parei de contar os dias

Fiz o tour do Porto daqui.
Longo e bem militaresco. Foi legal, mas não curti tanto.
História militar não é bem um interesse.
Entrar num submarino foi legal no entanto. Meio estranho, mas interessante.



Tô pensando em mudar de hotel pra economizar um pouco mais.
Mas isso provavelmente significaria sacrificar a internet.
De todo modo, já paguei uma boa parte.
De repente, faço a mudança nos últimos 10 dias.
Já é uma economia.

Vi as feiras artesanais. Ficam em Miraflores mesmo.
Elas se concentram em uma região específica.
Uma delas se chama Indian Market. Só dá turista.
Feira de artesanato não é comigo. Desta vez, achei bom ter ido sozinho.
Entrei, circulei e saí. Nada poético, mas achei ótimo. Não tive que ficar esperando ninguém olhar tenda por tenda. Yeah!
Muito cacareco. Além de serem terríveis de transportar, não têm aquele apelo.
Os gorrinhos não me encantam, tampouco as bijus ou mantas.
Prefiro ímãs de geladeira, mouse pads ou stickers como souvenirs. Cabem dentro de uma pasta pequena e podem ser razoavelmente bem pensados.

Já descobri como descer até o Pacífico. Assim que abrir o sol (desde que cheguei, só abriu uma vez), vou, pelo menos, molhar os pés. As praias de Lima não atendem bem aquele conceito de areia e sol. São bonitas, mas estão mais pra pedra e nuvem. São águas que interessam mais aos surfistas. De todo modo, vou conferir.

The Office é bem engraçado mesmo.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Mais um dia, mais um dólar (na verdade, alguns dólares)

Tô um trapo.
Nem me lembro quando foi a última vez que andei tanto.
Fiz o tour pelo centro. Bem legal.
Visitei as catacumbas de alguns padres franciscanos.
Cenário de pesadelo. Sobraram as caveiras e alguns ossos.
O que deu mais agonia foi um osso perfurado por um prego.
Imagino se isso aconteceu enquanto a pessoa estava viva.



Depois, resolvi caminhar pelo litoral de Miraflores.
Que grata surpresa. Tudo muito bonito e organizado.
Diversos parques bem arborizados e com muitas opções de diversão.
Além do shopping perto do litoral, há quadras de tênis, praças, parapente, ciclovia.
Enfim, muito espaço para relaxar e curtir o Pacífico.
Muitas pessoas se exercitando, outras tantas lendo, algumas dormindo no gramado.
Tudo bem plácido e harmonioso. Há um senso de comunidade que não percebo em Brasília.
Bom, isso é papo pra outra hora. Enfim, fiquei impressionado.



Ah, comi o tal do "ceviche", o prato típico da região.
Quase tive um troço. Nem sei se é bom ou ruim, pois parei depois da terceira garfada.
O negócio é que não me dou com pimenta. Sei que é um tempero apreciado e tal, mas não dou conta.
Sou fraco. Um pouquinho de pimenta e cuspo fogo.
Nossa, coloquei a comida na boca e todo o processo começou: a língua ardeu, o corpo suou, os olhos lacrimejaram...
Ainda tentei mais 2 garfadas. Pra quê? Quase cuspi fogo. Dispensei o prato.
Como se diz por aqui: "ceviche pica".
Para salvar o dia, comi sushi agora há pouco. Aí não tem erro. Só alegria! Bom pra caramba.

Ah, descobri que os eletrônicos têm um bom preço por aqui.
Massa!

Lima - Dia 4

Primeira sexta-feira.
Fiz uma escolha bem óbvia: peguei um ônibus de turismo.
Acredito que a melhor maneira de conhecer uma cidade é a pé, mas o tour me deu uma boa ideia de por onde andar.
Sem contar que foi em um ônibus cujo segundo andar é aberto. Foi bem legal.
Farei, oportunamente, o tour pelo centro da cidade e o tour noturno.



Hora de programar o final de semana.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Lima - Dia 3



Preciso confessar algo: até hoje, ainda não tinha comido nada da região.
No meu primeiro dia, comi na pizza hut. No segundo, no burguer king.
Nada contra a comida local, mas a fome me levou a escolher o mais tradicional.
Hoje, iniciei meu projeto de comer todo dia em um lugar diferente (que não seja um fast food famoso).

Depois do trabalho, sentei-me à mesa de um restaurante especializado em frutos do mar.
Não pestanejei: escolhi o "risotto de camarones".
Delicioso! Tão bom que não percebi o tamanho da porção. Só pensava na próxima garfada.
Resultado: mal consegui caminhar até o hotel depois do almoço.
Consequência: não rolou de bater perna por aí.
Moral da história: por 44 soles (uns 26 reais), comi um risoto fantástico (cuidado, dudu camargo), além de ter tomado uma cusqueña.

Depois da demorada ação das minhas enzimas, resolvi conhecer o outro lado de Miraflores.
Deparei-me com uma praça fantástica.
Nela, um belo cinema.
Sem planejar, entrei e assisti Sherlock Holmes. Gostei mais dos trailers (Invictus, Iron Man 2 e Up in the air).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Lima - Dia 2


Eu ia escrever sobre algo relativamente simples, mas que significa muito pra mim.
Finalmente, depois de várias tentativas, aprendi a dar nós de gravata sozinho.
Chega de deixar as gravatas no armário com nós prontos.
Nada como aprender "na marra".
É o tipo do conhecimento mundano que faz uma baita diferença.
Uma hora ia chegar lá.


Bom, eu ia escrever sobre meu novo conhecimento, mas não vou me estender no assunto.
Outro evento acabou ofuscando a história das gravatas.
Afinal, hoje vi o Pacífico!
O tempo em Lima é pra lá de peculiar.
Sempre nublado, mas não chove.
Por isso, eles têm um shopping a céu aberto em frente ao mar.
Pra lá de único.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lima - Dia 1

1º dia em Lima.
Foram tantas emoções.

Vou por tópicos.

"Avión"

Antes de embarcar, aquele medo que tomou conta de quem entra num avião.
A longa viagem serviu para confirmar uma suspeita: viagem boa é viagem de madrugada.
A privação de sono da noite anterior acabou me fazendo dormir por algumas horas.
Escutar ipod (ao invés dos barulhos esquisitos do "avión") e assistir The Big Bang Theory me ajudaram bastante.
No fim das contas, 2 voos pra lá de tranquilos.

Lima

Não tenho como saber bem, mas gostei do que vi.
Miraflores é um bairro pra lá de interessante.
Muitos restaurantes e muitas (mas muitas) casas de câmbio e agência de viagens.
É impressionante como a cidade parece talhada pra turista. Em cada esquina, há um cajero automático/ATM com opções de saque em soles (moeda local) e dólares americanos.
Ao sacar 100 dólares há pouco, percebi a grana que perdi comprando dólar no Brasil.
Comprei 3 vezes com câmbios que variaram de 1.84 a 1.90.
Hoje, ao sacar 100 dólares, o câmbio considerado foi de 1.72. Como não há casa de câmbio, não há margem de lucro.
O BB processa a compra e faz a conversão com a cotação do dia. Nem calculei quanto perdi. Nesse caso, quem converte não se diverte mesmo.
Final de semana, vou bater perna pelo bairro. Vou conhecer o Pacífico.

Comida

Nem comi direito, mas o tempero daqui é bom.
Nossa, a supreme da Pizza Hut tava divina. E a ensalada? Esqueci de perguntar que molho era aquele.
Tava tão boa que nem liguei para o repolho.
Outra coisa me chamou a atenção: o suco de laranja de caixinha. Minha nossa senhora!
É bom demais. Não tem aquele gosto pra lá de artificial das caixinhas tupiniquins.

Fui ao mercado e comprei dois itens que serão experimentados em breve. Ei-los (junto com a coca de 410 ml e o suco show de bola):



Trânsito

Já vi que não vai rolar de pegar ônibus.
Os carros são muito velhos (tanto os de transporte público quanto os de passeio).
Não há tantos carros, mas o trânsito é bem caótico. Parece que nada é proibido.
Até agora, não entendi os cruzamentos. Todos podem ir para todos os lados. Bem estranho e ruim de atravessar a rua.
O negócio vai ser caminhar (que é o melhor jeito de conhecer uma cidade mesmo).



Portuñol

Olha, eu até me surpreendi.
Não tive muita dificuldade de compreensão.
Duro mesmo é falar sem ter fluência.
No fim, todos sobreviveram. Consegui me alimentar. Então, tá tudo bem.
Estou assistindo um monte de coisa com áudio em espanhol ou áudio em inglês e legenda em espanhol. Falando nisso, vou assistir Sherlock Holmes por aqui. A estreia será "en 7 de enero" (é o que diz um outdoor por aqui).

Hotel

Grata surpresa.
O preço é mediano.
O quarto é excelente.
Amplo, com sala, banheiro espaçoso, closet e tudo mais.
Gostei bastante.
E o acesso à internet é providencial.



O sono chegou. 00h no Brasil. 21h aqui. Hoje, o dia foi enorme.

Em Lima

Parei com blogs há séculos.
Por um momento, pareciam ideais.
Com o tempo, abandonei.
Encontrei mais sentido em outras coisas.

Agora, em Lima por 1 mês, a ferramenta me parece, mais uma vez, uma boa alternativa.
Posso relatar as coisas sem ter que padecer do mal da repetição.
Ao invés de 10 e-mails, um post.

Sei lá. Vamos ver se vinga.

sábado, 16 de maio de 2009

Write me back, fucker


Sutil, não? I mean: write me back, fucker?

Outros tempos. Nada muito subversivo.
Passava muito tempo escutando Sleater-Kinney.
Música delas (write me back, fucker). Nome apropriado para um blog, logo pensei.

Afinal, nunca acreditei muito naquele/a que cria um blog e nenhum comentário espera.
Internet, informação, publicidade, conectividade, interatividade, espaço de acessibilidade... Ah, deu para entender.