quarta-feira, 26 de abril de 2006

HO HO HO HO HO!!!

Willie: Jesus, kid. When I was your age, I didn't need no fucking gorilla. And I wasn't as big as one of your legs. Four kids beat me up one time and I went crying home to my daddy. You know what he did?

Kid: He made it all better?

Willie: No, he kicked my ass. You know why?

Kid: Because you went to the bathroom on mommy's dishes?

Willie: What the fuck? No!

Kid: He tried to teach you not to cry and be a man?

Willie: No. It's because he was a mean, drunk, son of a bitch. And when he wasn't busy busting my ass, he was putting cigarettes out on my neck. The world ain't fair. You've gotta take what you need when you can get it. You've gotta learn to stand up for yourself. You have to stop being a pussy and kick these kids in the balls or something.

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Diálogo retirado do filme "Bad Santa".
Assim como com várias outras coisas, preciso de doses, no mínimo, esporádicas de humor deturpado - aquele que se permite brincar com alguns tabus. É bom ver esse canal aberto de vez em quando.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Fugindo da costumeira verborragia!

Ces't la vie.

Faceiro e lúdico, era como esta criança serelepe se sentia em relação ao fato de não ter cometido nenhum impropério com seu recém-adquirido ornamento na orelha. "Cuidado na hora de tirar a camisa", advertiu-me uma brilhante companheira de aventuras. "A hora de passar o xampu é a pior", advertiu outro sábio. Sentia-me dono da situação, sem dor e sem acidentes. Eis que surge um

O relato:

Recolhi-me ao meu leito um pouco mais tarde que o de costume. Tomei as precauções necessárias para não encostar o transversal contra o travesseiro. No entanto, essa sazonalidade brasiliense trouxe consigo alguns dos bichinhos mais enervantes do planeta, os pernilongos. Astuciosamente, usei as cobertas para me proteger de suas intrépidas picadas. Contudo, os desgraçados começaram a empreender vôos rasantes por cima da minha desprotegida, e já perfurada, orelha. Eu, na minha tentativa de dormir, ouvia aquele enlouquecedor zum zum perto dos meus ouvidos. Não tive dúvidas. "Pegarei o bostengo na próxima", pensei.

Quando ouvi o barulho novamente, não pensei e agi: dei uma mãozada na minha orelha. Pense numa sessão bem caprichosa de maledicências, palavrões e correlatos que se seguiu. Acho que acordei os vizinhos.

Então, mesmo cauteloso, acabei na frente do espelho, em plena madrugada, fazendo higiene do local e avaliando danos. E o pior? Nem sei se matei a vadia. "Mas é um pernilongo", poderiam pensar. Não importa. Vadia é o melhor xingamento do mundo.